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Entrevista a Diana Monteiro: O Poder do Autoconhecimento e da Persistência


Girls Trail Camp & Janis Women


No mundo da psicologia e do desenvolvimento pessoal, Diana Monteiro é uma voz inspiradora. Psicóloga Educacional, com formações várias na área clínica e psicanalítica, Diana tem dedicado a sua carreira a ajudar pessoas a compreenderem-se melhor e a traduzir os seus comportamentos. Esta mulher que empreende, não o faz apenas em função de psicóloga, mas também como co-fundadora das Girls Trail Camp, uma iniciativa que junta o desporto, a natureza, e o sentido de comunidade feminina. 


Nesta entrevista, convidamo-vos a conhecer um pouco mais sobre os caminhos que a Diana, uma mulher que nos inspira, tem percorrido.

Quem és tu, Diana?

“Eu sou a Diana Monteiro. Tenho 41 anos. Sou a D, a Didi, a Didó para as pessoas mais próximas de mim. 


Nasci em Lisboa, cresci na zona de Sintra, junto da serra.


Sou uma pessoa simpática, com muito sentido de humor, e sou uma pessoa persistente. Acho que é uma das características que mais me define. 


Gosto muito de ouvir a voz do meu coração. Mesmo que possa ouvir muitas outras vozes, aquela que eu acabo por seguir é sempre a que vem do meu coração, ou seja, a intuição.”

Qual foi a melhor decisão que tomaste pela tua carreira?

“Sempre procurei carreiras que me desafiam. 


Trabalho na Misericórdia de Lisboa há muitos anos, isto para dizer que o sítio onde estou tem a vantagem de poder trabalhar em vários sítios. 


Demoro o meu tempo para encontrar o meu lugar e para me sentir segura nestes desafios para os concretizar e terminar. Nas equipas (na Misericórdia), estive muito tempo; era um desafio constante, diário, não só pelas famílias multidesafiadas que eu acompanhava, mas também pelas relações pessoais, porque trabalhei em equipas de 6 pessoas com personalidades muito diferentes.”





“A melhor decisão que tomei foi ir para Psicologia. Segundo, foi começar a trabalhar nas equipas. Quando comecei, pensei, “ah, vou lá ficar uns dois anos e depois tiro uma pós-graduação”, pois, eu não fiz nada disso. O que eu fiz foi tirar inúmeras formações à medida que as necessidades iam surgindo. 


Tenho mestrado em psicologia educacional, mas tenho formações em muitas outras áreas que me ajudam a compreender melhor os outros e também a mim mesma. 


Neste momento, fiz uma transição de funções para mais perto de casa. Sinto que foi um marco na minha carreira no sentido de que me priorizei. Ou seja, embora seja um trabalho de que gosto muito, é mesmo muito desafiante. Eu gosto muito de trabalhar com as famílias e os seus filhos, mas neste momento só estou a trabalhar com os filhos. Estou numa escola de formação profissional com miúdos já com um percurso de exclusão muito grande, e com fragilidades emocionais muito grandes. Mas, isto para dizer, que me priorizei. Acho que esta é a maior decisão que podemos tomar - é nos priorizarmos.  


Estou perto de casa, da minha serra, do mar. Isso para mim, é muito importante.”


De que forma estás a contribuir para as mulheres da tua comunidade?

“Aquilo que estou a contribuir é ajudar as pessoas a traduzir os seus comportamentos, a olhar mais para si. Este é o primeiro passo para o empowerment, para as pessoas ganharem segurança, para transformarem as suas vidas. Digo isto desde muito nova: a melhor “arma” que podes ter para enfrentar o mundo, é o autoconhecimento.”



“A Girls Trail Camp é só mulheres. Podia ter como base um movimento feminista, não tem. Tem como base a linguagem feminina, que existe porque somos pessoas com características diferentes. Porque, se eu disser a uma mulher que estou com dores de menstruação, ela vai imediatamente compreender. Se eu disser o mesmo a um homem, ele pode aceitar, mas não vai compreender porque não sente dores de menstruação. Ou seja, a base é uma linguagem igual, é perceber o desafio de desempenhar vários papeis ao mesmo tempo. É aqui que aparece o “síndrome da impostora”, e não sei se deveria utilizar o termo “síndrome” por não estar no DSM, mas acho que se enquadra bem aqui. 


Então, é isto. Acho que o meu maior contributo é ajudar as pessoas a conhecerem-se e a traduzirem-se, e a sentir-se acompanhadas.”


O que te inspira?

“Tanta coisa me inspira. Inspira-me muito o autoconhecimento, a cooperação, a calma, o movimento, ouvir e sentir os movimentos das diferentes estações.”



A história de Diana Monteiro é um exemplo de persistência e dedicação ao crescimento pessoal e profissional. A sua missão de ajudar os outros a encontrarem o seu caminho através do autoconhecimento e da empatia continua a inspirar muitas mulheres a descobrirem o seu verdadeiro potencial. 


Caso tenham curiosidade, deixamos o link para o website das Girls Trail Camp, onde poderão aprender mais sobre a iniciativa da Diana e da Claúdia. 


 
 
 

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